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sábado, 25 de agosto de 2012

Parto: Um Ritual de Inte-relação com o Mundo Espiritual


Acordei pela manhã decidida a escrever mais um post no blog, tomei café, liguei o computador e pensei vou ligar a TV. Muitos temas passaram pela minha cabeça: " a importância do preparo do alimento, síndrome alcoólica fetal, e o parto como uma passagem". Foi quando parei na Natgeo e estava passando "Planeta Natgeo: O coração da Amazônia", o documentário já tinha começado, quando apareceu uma cachoeira, e o índio narrava a importância daquele local:

Aquela cachoeira, é a representação da mãe natureza, é daquelas águas que nascem todos os seres humanos do planeta, por isso aquele local e aquelas águas são sagradas. Que seus ancestrais foram os primeiros a nascerem daquelas águas e que a própria mãe natureza se personificou e ensinou o ritual fertilidade. Então, quando eles vão para aquele local e praticam o mesmo ritual, eles se conectam com a energia presente em todos os rituais realizados naquele local, ou seja, se conectam com a energia da mãe natureza, e assim o passado e o futuro se unem no presente.

Foi assim, que decidi escrever sobre o parto, afinal o parto também é um ritual, realizado desde o inicio dos tempos.

O parto é um ritual de passagem, "porque parir, é passar de um estágio a outro. É um rompimento espiritual e como todo rompimento, provoca dor. O parto não é uma enfermidade a ser curada. É uma passagem para outra dimensão." (Laura Gutman).

Isto mesmo, quando uma mulher dá a luz de forma natural, ela interage com  outras dimensões, isso ocorre devido o coquetel de hormônios que é liberado no momento do trabalho de parto, dentre eles o principal é a ocitocina.

A ocitocina, também é conhecida como o hormônio do amor, esta presente em vários momentos da nossa vida, como na amamentação e relações sexuais. Então, quando a mulher é embebida por este hormônio e se concentra nos movimentos do parto, ela entra em uma especie de transe, ou seja, se conecta com a força da mãe natureza que existe dentro dela, vivenciando o seu parto não apenas nesta dimensão, mas em todas as outras, e assim, controla a dilatação e contração uterina, conversa mentalmente com o espirito de seu filho e interage com todos os seres que a mãe natureza colocou a sua disposição para auxiliar-la no nascimento de mais um ser vivo.

É lógico que tudo isso dá muito medo, pois as mulheres não foram  educadas, para vivenciarem esta experiência, e o medo aumenta ainda mais, quando se nega o espiritual. Então, a dor gerada no parto, é a negação da experiência espiritual que o corpo físico preparou para a mulher. Caso contrario tudo se daria de uma forma mágica e natural como descrito no trecho abaixo, extraído e adaptado do livro Eternamente Ísis: O Retorno do Feminino Sagrado:

"Era noite, em meio a milhares de estrelas, a lua estava em sua fase cheia e irradiava sua luz para um cristal. Seres de outras dimensões estavam presentes e emitiam luz de varias frequências. Estes seres se encontravam em missão especial, pois davam assistência a uma mulher que estava a beira do lago, preste a dar a luz. A mulher encontrava-se feliz, e não manifestava nenhuma reação de dor ou desconforto. No local também haviam sacerdotisas que emanavam cânticos sagrados que tinham a capacidade de atrair as forças da lua. A parteira ajoelha-se diante da mulher e coloca suas mãos em seu ventre para entrar em contato com a criança. Telepaticamente, começa uma conversa com o ser que esta a nascer, orientando-o quanto o momento do nascimento, além de verificar suas condições físicas, emocionais e espirituais. Pois, tanto a mãe quanto a criança precisam estar unidas na mesma sintonia, para que o parto aconteça de maneira calma, tranquila e natural. A jovem mãe também conversava mentalmente com seu filho, transmitindo amor, acolhimento e segurança. Desta forma, a própria mãe controlava todo o trabalho de parto, no sentido de induzir e conduzir a dilatação uterina. A criança ajudava a controlar seus próprios impulsos, que favorecia a dilatação e comandava seu movimento de rotação na hora da saída do útero e passagem para o mundo físico. A parteira, auxiliava no controle da dor inibindo os impulsos das áreas cerebrais da mãe. A parturiente, encontra-se na posição de cócoras auxiliada por outras sacerdotisas, e recebe a emanação energética da lua e do cristal. Ao nascer as sacerdotisas colocaram o recém-nascido no lago, para que ainda mantivesse as sensações as quais estava acostumado durante as nove luas que tivera dentro do útero de sua mãe. Enquanto, isso a parteira auxiliava no nascimento da placenta, que também era mãe, pois nutrirá e sustentará o desenvolvimento da criança durante toda a gestação. Após a placenta era queimada e suas cinzas utilizadas nos rituais de fertilização da terra. Durante todo o trabalho de parto, uma anciã, mantinha um canal de captação e emissão das forças da lua, potencializando a energia magnética da terra e auxiliando na formação do campo de atração para fixação das forças da lua e da terra, potencializando assim o efeito do imã."

Eu sei que tudo isso, parece distante e muitas vezes impossível de acontecer nos dias de hoje. Mas este, é o ritual do parto e quando uma mulher entra em trabalho de parto, ela entra em contato com estas energias, com estes seres, e assim, como o índio da Amazônia disse no documentário o passado e o futuro se fundem no presente.

sábado, 18 de agosto de 2012

Alimentação: Uma das Causas da Poluição Intra-Uterina


A alimentação durante a gestação é um dos grandes desafios para as mulheres que passam por este período. Onde, conselhos é o que não faltam, e estes variam desde: "ter que comer por dois", "não poder comer determinados alimentos" ou "ter que ingerir determinado alimento".

Comer por dois, é um equivoco. Logico que a mulher tem que aumentar o consumo de alimentos, mas não dobra-los! E evitar determinados alimentos como: doces, chocolate, refrigerante, café e alimentos industrializados é imprenssidivel, assim como aumentar ou iniciar o consumo de legumes, verduras, frutas e carnes.

É mais do que compreensivel o motivo, para o qual uma gestante tem que aumentar o consumo dos alimentos citados acima, para fornecer os nutrientes, vitaminas, minerais, proteínas que o corpo de bebê necessita para se formar. Mas, qual a qualidade dos alimentos que consumimos? E quais as consequência para este novo ser humano que se forma no ventre de uma mulher?

Nossa alimentação, não é das melhores, por mais que tenhamos uma alimentação balanceada. Pois, nossos alimentos estão contaminados, com hormonios e agrotóxicos. Sem citar os alimentos industrializados cheios de corantes, conservantes, sodio e estimuladores de sabor, mas estes já devem serem evitados durante a gravidez como citado acima, pois provocam inúmeros problemas para saúde da gestante como hipertensão e diabetes. Sendo assim, vou falar apenas dos agrotóxicos e dos hormônios, pois estes são a principal causa da poluição intra-uterina.

Isto mesmo estes produtos são solúveis em gordura, e facilmente absorvidos pelo bebê enquanto esta dentro do ventre materno, por mais, que a placenta consiga filtrar uma grande quantidade de produtos nocivos a este novo ser, os agrotóxicos se infiltram nas células de lipídios e transitam normalmente pelo sangue que alimenta o feto.




Os agrotóxicos presentes no sangue, interferem na formação e no desenvolvimento do embrião, podendo causar consequências graves para este novo ser, dentre elas podemos citar: deficit de memória, atenção e compreensão, pois uma das suas principais ações é na formação dos neurônios.

Assim como, nos neurônios, as células sanguíneas também sofrem interferência no seu desenvolvimento quando entram em contato com estes produtos químicos, ocasionando leucemia linfoblástica , a forma mais comum da doença em crianças.

Além disso, os hormônios que é injetado nos animais ( vacas, galinhas e porcos), são hormônios femininos, principalmente o estrogênio, este é responsável por estimular o crescimento e a maturação sexual do animal deixando-o pronto para o abate em um tempo menor. 

Então, quando consumimos carne ou os derivado dos animais (leite, ovo), estamos ingerindo uma quantidade enorme de hormônio, que interfere na formação do genital masculino como: testículo ectotrópico, hipospadia (abertura uretral na parte inferior do pênis), já nas meninas provoca puberdade precoce, que a longo prazo leva uma menopausa precoce, na qual aumenta o risco de câncer de ovário, útero e mama.

Sendo assim, temos que prestar atenção não apenas nos tipos de alimentos que consumimos, mas na origem dos mesmos, pois a comida fará parte do nosso corpo físico para sempre. É lógico que evacuamos diariamente, mas os nutrientes e os átomos que compõem um alimento incorporarão nossas células e farão parte de nós. Neste caso, também deste novo ser humano que esta se formando no ventre de uma mulher.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Amamentação: O Resgate do Poder Feminino


Quando uma criança nasce, o primeiro cuidado é com a alimentação deste novo ser, ou seja, a amamentação.

A amamentação com certeza traz inúmeros benefícios tanto para mulher como para seu filho. Mas mesmo assim, muitas mulheres não amamentam, na qual relatam inúmeras dificuldades, entre elas, podemos citar: mastite, fissuras mamilares, tipos de mamilos, estética ou simplesmente porque o "leite secou", ou seja a mulher não consegue mais produzir leite materno.

A produção de leite ocorre da seguinte forma, a glândula hipófise, libera dois hormônios: a prolactina e a ocitocina.

A prolactina, age nos alvéolos mamários, que são células do interior dos seios que parecem pequenos cachos de uva. Assim, que o leite é produzido nos alvéolos, segue pelo interior do seio por uma rede de canais chamados ductos mamários. Eles terminam em pequenos reservatórios, os lóbulos mamários, que ficam bem abaixo das aréolas dos seios.


Após algumas mamadas do bebê, a hipófise libera outro hormônio a ocitocina, que é responsável pela descida do leite, ou seja, a liberação do leite para o bebê.

Este é um processo natural, que acontece com todos os mamíferos do planeta. Então, como algumas mulheres não conseguem produzir o leite?

Quem comanda toda produção de hormônios é a hipófise, uma glândula situada na base inferior do cérebro, que também comanda as nossas emoções, por isso, especialistas em amamentação dizem "que o leite materno é produzido na cabeça da mulher".

Se a hipófise é uma glândula que regula as emoções dos seres humanos, a produção de leite esta mais relacionada com o estado emocional da mulher do que fisiológico, pois fisicamente somos todas iguais.

Sendo assim, o estado emocional da mulher interfere na sua produção de leite, é lógico que muitas vezes isso é inconsciente. De todas as emoções que você pode imaginar, a que mais interfere na produção do leite materno, é a carência.

Isto mesmo! Pois, o ato de amamentar desenvolve na mulher sua capacidade de doação. E uma pessoa carente, acredita que lhe falta tudo, sendo assim, acredita que é ela que precisa receber e não doar, tornando a amamentação impossível.

É logico, que o fato de uma mulher não acreditar no seu poder de doação, é porque não acredita em si mesma, nos seu dons, suas virtudes, seus talentos, não se ama. Acredita ser inferior a outras pessoas e isso vem de anos de opressão do feminino, onde a mulher deixou de acreditar nela mesma.,

Então, o ato de amamentar resgata o poder que esta dentro de cada mulher, que foi excluído da essência feminina durante milhares de anos. O poder de acreditar em si mesma, de doar o que tem de melhor seu carinho, seu afeto e seu amor.

Sugestões de leitura:

Carência - Um pouco de Luz - Thamires Breda.