“Crescei e
multiplicai-vos”, um dos mandamentos de Moisés. Mas nem ele e nem ninguém disse
como se multiplicar. Na verdade, todo mundo sabe como!
Mas será que
hoje, com toda tecnologia a nosso favor, não teríamos outros métodos para nos
multiplicarmos?
Vou começar do
inicio, o Ano Um, o nascimento de Cristo. Como Jesus foi concebido? Se Jesus
não foi concebido através de uma relação sexual, como foi? Através de um anjo?
De Deus? Da Mãe Natureza? Assim como Jesus, muitas crianças, hoje, não foram
concebidas através de uma relação sexual.
Só que hoje a
resposta existe: foi realizada uma inseminação artificial ou fertilização in
vitro.
Crianças
concebidas desta maneira podem ser geradas através de um espermatozoide de um
homem conhecido, que será o pai da criança, ou de um banco de sêmen, através de
um doador anônimo.
Vou falar apenas
das que foram geradas a partir do espermatozoide de um banco de sêmen. Quem é o
pai dessa criança?
Muitas vezes,
quando um casal opta por este tipo de procedimento, a criança terá como pai o
homem que sustenta e protege a sua família. Mas algumas mulheres optam pela
produção independente. Elas não possuem um companheiro, mas uma força, uma vontade
as move para serem mães. Assim, procuram uma clinica de reprodução humana,
recorrem a um banco de sêmen e realizam algum tipo de procedimento oferecido
nessa clinica. Novamente: quem é o pai dessas crianças?
Não seria DEUS?
É isso mesmo: Deus, o pai de Jesus! Se Jesus não foi concebido por uma relação
sexual, deve ter sido por uma inseminação artificial espiritual, realizada pelo
anjo Gabriel!
Não sendo filho
de um homem comum, era simplesmente filho de Deus! Com a paternidade divina, poderia
ser filho de qualquer homem. Será que nós, seres humanos, não teríamos evoluído
e alcançado o mesmo conhecimento do anjo Gabriel?
A ciência, a
tecnologia, está gerando crianças sem referência nenhuma de um pai biológico.
Sua única referencia de pai é Deus. Não quero dizer que apenas as crianças
feitas em "laboratórios" são filhos de Deus, pois todos somos. Mas
como elas não tem a referencia do pai biológico, nem de criação, Deus se
apresenta como o único Pai, como de fato é.
Pensar assim não
é um absurdo. A natureza ensina. Basta observar que tudo isso já acontece no reino
vegetal. Uma abelha pode voar até 5 km e, nesse percurso, polinizar muitas
flores. Isto quer dizer que a mesma abelha que polinizou uma flor pode fecundar
outra e não há como saber qual planta forneceu o gameta masculino. Então, no
reino vegetal, somente é possível saber a origem genética da mãe. Toda planta é,
portanto, mãe solteira.
Quando falo de
mães solteiras que decidiram ter seus filhos através de uma produção independente,
me refiro também às mulheres que engravidaram por meio de relações sexuais e,
por muitos motivos, os pais biológicos não assumiram as crianças ou as mães simplesmente
decidiram que não queriam a presença de um homem na criação de seus filhos.
Então, me refiro a todas as mulheres que criam, cuidam, provêm e protegem seus filhos
sozinhas.
Tudo isso mostra
uma grande mudança na estrutura familiar. A família perfeita com um pai, uma
mãe e um casal de filhos, como nos comerciais de margarina, está se acabando
por um único motivo: resgatar a consciência de que somos todos filhos de Deus
e, assim, somos irmãos.
Então, está
nascendo uma geração de crianças sem a referência de um pai físico, com a única
referência de Deus como Pai.
Se um homem já é
capaz de prover e proteger seu filho, imagine o que Deus é capaz de fazer por
essas crianças?
A Mãe Natureza
está criando, dessa forma, uma grande família terrena, onde todos serão irmãos
por parte de pai! Como deixar um irmão passar fome, frio ou sede? Como roubá-lo,
matá-lo ou maltratá-lo?
Esta foi a única
forma que a Mãe Natureza encontrou para que a justiça volte a reinar na Terra. Mas
para que isso aconteça é preciso que a mulher adquira a consciência de que o
filho dela é filho de Deus e faça valer o esforço da Mãe Natureza e de tantas
outras mulheres que, com a consciência de que os filhos dela eram de Deus,
foram mortas ou jogadas na prostituição.