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sábado, 29 de setembro de 2012

O hímen uma proteção energética da mulher



Como mencionei no post, "Quando ter a primeira relação sexual?", durante uma relação sexual os órgãos genitais femininos internos se dilatam e abrem para que a relação sexual ocorra. Mas, você deve te achado uma coisa estranha. Eu ter escrito que o hímen, não se rompe com a relação sexual, não é mesmo!

O hímen é composto de fibras elásticas que dilatam antes que a relação sexual ocorra, por isso, antes da penetração deve haver muita conversa e preliminares, para que o corpo feminino se prepare para receber o pênis e o mesmo se mode a anatomia da vagina.

O hímen fica localizado na entrada da vagina e passou a ser rompido como prova da virgindade de uma mulher e quando estas fibras se rompem ocorre um pequeno sangramento que  passou a ser honra de um homem. Afinal, por muitos anos, após a primeira relação sexual o homem pendurava na janela o lençol sujo de sangue, para mostrar a todos os habitantes daquela região, o seu dominio e a opressão ao poder feminino
.  

Mas, voltemos a função do hímen  Sua função é proteger o útero de possíveis infecções, além é claro, de tipos variados de energias.

É lógico, que em uma relação sexual o corpo uterino se preenche de energia  mas esta energia foi você permitiu que entrasse e fizesse parte dos seus corpos físico  emocional e mental. Afinal,  útero feminino é o cálice da reconciliação, porque tem a capacidade de unir dois inimigos como irmãos consanguíneos  e zerar a equação, pois são sangue do mesmo sangue e este fato é tão forte que o amor sempre prevalece.

Como vocês devem ter observado o útero feminino tem o formato de um triangulo ou uma piramide invertida, que simboliza a origem da vida e assim é capaz de captar, transformar e devolver a energias para o ambiente em que você convive, esta troca ocorre através do solo, isso até que não seria tão ruim se andássemos em terra batida, mas os piso, o asfalto isola a energia do ambiente, assim quando uma mulher caminha forma uma outra piramide com as pernas, que canaliza toda a energia do ambiente para seu útero  Então, o hímen tem a função de proteger a mulher de energias não muito boas, ou protege-la das energias que você não é capaz de transformar. E quantas mulheres você conhece hoje que já teve relação sexual e ainda tem hímen?

Nenhuma. Por isso, apareceram as calcinhas, que tem esta função, proteger a área genital feminina deste tipos variados de energia, porque, a região genital da mulher capta e emana energia e assim, que a mulher é capaz de fertilizar e energizar por onde passa, por isso é tão importante utilizar saia.

Se você acredita que seu energia sexual, não esta muito boa ou você esta com algum corrimento vaginal que incomoda, é preciso reciclar sua energia, então entre em contato com a terra de preferencia de saia e sem calcinha, para que uma quantidade maior de energia seja trocada, porque a terra é neutra e também é um grande útero capaz de reciclar e transformar a sua energia e devolver para  você.

domingo, 23 de setembro de 2012

Para mudar o mundo é preciso mudar a forma de nascer



Hoje, vivemos a era a informação. A informação se descentralizou e não é mais propriedade de ninguém, é lógico que isso tem seu lado bom e ruim, pois a informação é neutra então terá a vibração da pessoa que faz uso dela.

Esta explosão de informação, também vale para todo o período gestacional, da concepção ao pós parto.  Dentre tantas informações que há neste imenso universo virtual, os tipos de parto e suas intervenções são as campeãs na discrepância de opiniões. Onde cabe a cada mulher ler, ouvir e tirar suas próprias conclusões, checando assim a sua verdade, o que realmente  quer experienciar em um momento tão especial, seu parto.

Em busca da verdade de cada mulher, os profissionais que lidam com este trabalho estão sendo obrigados a se moldar, a aceitar a vontade da mulher, que vai parir, porque mais do que informação sobre o tipo de parto e suas intervenções, ela conhece os seus direitos e sabe exatamente o que pode exigir do profissional ou da instituição, na qual escolheu para realizar este ato tão marcante na vida de pelo menos duas pessoas (mãe e filho).

Então, discutir os tipos de parto ou o melhor local para ter um filho, vou deixar para um próximo post. Hoje, quero falar de pelo menos uma das intervenções realizadas como rotina durante o trabalho de parto e suas implicações para o ser humano que está a nascer.

E são tantas intervenções, que é até difícil de escolher uma. Mas, vou escrever sobre o uso de ocitocina sintética, para indução e aceleração do trabalho de parto, talvez por ser uma das mais comuns ou uma das mais graves.

Muitas mulheres, nem sabem do que estou falando, mas sabe aquele soro que parece inofensivo, que colocam no braço da mulher  quando ela é internada em um hospital para ter seu filho?

Este soro, não é para hidrata-la porque "não pode" comer e nem beber nada. Muito pelo contrario este soro é um medicamento, chamado ocitocina.Aqui no blog você já leu muito sobre ele. 

A ocitocina presente no soro, é a sintetização de um hormônio que a mulher produz, ou deveria produzir na hora do parto, se seu clone sintético não fosse colocado diretamente em sua corrente sanguínea quando esta em trabalho de parto.

Dentre os inúmeros efeitos deste hormônio, é ele o responsável pelas contrações uterinas, ou seja, se este hormônio é administrado diretamente na veia, cai na corrente sanguínea, e a mulher começa a ter contrações uterinas mais fortes e frequentes.

Mas se você vem acompanhando o blog, já sabe que este hormônio, a ocitocina, é também o hormônio do amor, responsável pelo vinculo entre mãe e filho. Você em algum momento já pensou em quais as consequência da administração de um hormônio tão importante em um momento único para dois seres humanos?

Então, pense comigo. Quando uma mulher entra em trabalho de parto, sua glândula hipófise começa a produzir ocitocina, para contrair o útero e formar o vinculo entre mãe e filho, ou seja, para que naquele momento, ambos se reconheçam e que o amor se insta-le e cresça dentro deles. E assim, a mulher se sinta motivada para cuidar, alimentar e reeducar seu filho. E a criança que nasceu reconheça e respeite esta mulher, pois apesar das correções sabe que ela o ama, e que ele também a ama, mesmo sem saber explicar. Afinal, esta é a primeira lição que a Mãe natureza nos ensina, o AMOR. Pois, somos frutos e nascemos embebidos em muito amor.

Mas, ao injetar a ocitocina diretamente no corpo feminino, ocorre a inibição de sua produção natural, e assim, nada é aprendido e registrado, porque não foi a manifestação de um sentimento. E assim, deixa-se de aprender a primeira lição da Mãe Natureza, o AMOR AO PRÓXIMO E A SI MESMO. Imagine, quantas pessoas nasceram e nascem sem aprender a amar? E quais estas consequências?

Pois, uma pessoa que não conhece o amor, é capaz de muitas atrocidades, dentre elas: matar, roubar, se suicidar, se drogar. E não é isso que estamos vivendo hoje!  Isso ocorre, porque existe um vazio dentro destas pessoas, que nada mais é do que a falta de Amor. E de posse deste vazio, tenta se preenche-lo de qualquer forma e a mais comum é o vicio.

O vicio pode ser de qualquer natureza: drogas, comida, compras, violência, entre tantos outros.

Então, se queremos mudar o mundo é preciso mudar a forma que as pessoas nascem, pois seria ingenuidade acreditar que tantas influencias no nascimento não deixaria marcas física, emocional e mental em um ser humano, e assim, vivemos nos dias de hoje a carência de amor que está relacionada ao mal que fazemos a vida de um recém nascido, no momento de seu parto.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Quando ter a primeira relação sexual?




Entre muitas dúvidas, anseios, vontades e desejos, o corpo de uma menina começa a se modificar e quando menos se espera, a primeira menstruação acontece. Esse fato que para algumas é um susto, para outras é uma grande alegria.

Mais importante do que o sentimento que explode na adolescente com a primeira menstruação é o real significado desta manifestação do corpo: quando uma menina menstrua pela primeira vez, significa que ela agora é uma mulher e manifesta a fertilidade como dom e assim, torna-se capaz de gerar ou gestar uma nova vida e ser mãe não apenas dos seus filhos biológicos, mas de todos os filhos do mundo. Por isso este é um momento tão especial, mágico e único, assim como a primeira relação sexual, que nada mais é do que a manifestação deste dom.

E assim como a menstruação, a primeira relação sexual também vem carregada de muitas dúvidas. Dúvidas estas que as mães poderiam tirar e orientar, mas como elas não receberam este tipo informações, não conseguem realizar uma conversa, sendo assim, orientam apenas que use camisinha.

Mas a menina adolescente, assim como a mãe em sua idade, também possui inúmeras dúvidas, medos, cobranças e insegurança a respeito da manifestação de sua sexualidade e esta única informação passa a não ser suficiente. Então, começa a buscar esclarecimentos com amigas e principalmente na internet.

A internet apenas cumpre a sua função que é informar, passar a lição, a matéria, como na escola, e estas informações compreendem desde posições sexuais, métodos contraceptivos ou como atingir o orgasmo. E de posse destas informações a adolescente acredita que já esta preparada para sua primeira relação sexual. Mas será que apenas estas informações são necessária para ter uma relação sexual?

Acredito que não, pois o que leva muitas meninas a terem sua primeira relação sexual é a curiosidade e a cobrança.

A cobrança por ainda ser virgem e os amigos falarem "que isso é careta, não está na moda". Então, essas falas acabam provocando a menina a ter que provar que é mulher. E ela acaba indo para uma experiência sexual, sem amor, ou melhor, sem sentimento nenhum, apenas para provar que também é capaz, pois já é uma “mulher”.

Para adquirir a coragem necessária para realizar a relação sexual, a garota acaba ingerindo bebida alcoólica ou algum outro tipo de droga para que seu corpo físico comungue com tamanha agressão.

Afinal, relação sexual é comunhão, ou seja, duas pessoas comungam, consomem a mesma energia, o sentimento que um nutre pelo outro e assim ambos serão apenas um e esta unidade é a centelha divina e é o que aproxima o ser humano da perfeição de Deus ou da Mãe Natureza.

E assim, uma mulher torna-se capaz de conceber uma nova vida, não importando se esta é a primeira ou a centésima relação sexual, se utiliza camisinha ou não, neste momento, a manifestação da vida esta presente.

Mas como é possível uma menina ir para relação sexual com alguém sem estar presente, em estado alterado de consciência? Simplesmente para cumprir função!

É isso mesmo, assim como nossas avós ou bisavós, uma adolescentes vai para “cama” com um rapaz para cumprir função, satisfazer as necessidades do garoto e não porque a experiência é a manifestação de um sentimento, um encontro com Deus.

A primeira lição que as meninas adolescentes deveriam aprender sobre sexualidade é que para se relacionar sexualmente com alguém é preciso estar de posse de você mesma, consciente dos seus atos, sóbria,  senão, ao em vez de você encontrar Deus, você vai marcar um encontro com o que divide e você pode dar o nome que quiser Diabo, Satanás, mas, na verdade, o que você irá encontrar são espíritos de baixa frequência que necessitam da energia vital que é gerada no momento da relação sexual e da energia que seu corpo produz quando você ingere álcool ou droga.

E assim, a menina, que agora é uma mulher, não é mais única, pois foi dividida, sua energia foi fragmentada e passa a ser consumida pelos espíritos que estiveram presentes durante a relação sexual e assim começam a influencia-la para que repita este tipo de relação sexual tantas quantas vezes eles acharem necessário. Sabe como eles fazem isso?

No momento da relação sexual, os genes do homem ficam registrados no corpo da mulher, como uma certidão de casamento, na qual prova que agora você (mulher) pertence aquele homem, pois carrega o seu DNA em seu corpo físico, mesmo que a concepção não aconteça. E não é apenas a energia do homem que fica registrado no corpo da mulher, mas dos espíritos que estavam presentes no ato sexual, porque em muitos momentos foram eles que interagiram com a mulher.

Além é claro que alguns deste espíritos pode reencarnar como fruto dessa relação sexual, pois é através da vibração energética gerada no momento da relação sexual que o espirito é atraído para reencarnar.

Então, menina/mulher, por mais cobrança que ocorra: se guarde, resguarde para que sua primeira relação sexual seja um encontro com Deus, porque somente assim, seu corpo irá aceitar esta relação e se abrir. Como assim, se abrir?

Sua vagina, seu hímen e seu colo uterino dilatam para receber o pênis. E assim, após a relação sexual seu corpo contrai e volta ao estado original, continuando fechado e protegido de infecções vaginais e energias de baixa freqüência e você continua única e sem interferências emocionais, mentais e espirituais.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O consumo de cerveja preta aumenta a produção de leite?



O ato de amamentar é um dos mais importante que uma mulher durante a primeira infância de seu filho, porque é quando ela doa muito mais do que nutrientes: doa amor, carinho, afeição, como já citei em Amamentação: o resgate do poder feminino.

Isso ocorre porque, durante a amamentação, o corpo feminino libera uma quantidade enorme de ocitocina. Os hormônios são os responsáveis pela manifestação das nossas emoções. Assim, a ocitocina é responsável pela manifestação do amor, o que também o torna responsável pelo vinculo entre mãe e filho.

Então, um ato transcendental como a amamentação, também é cercado por inúmeros mitos, dentre os quais podemos citar: "que o consumo de cerveja preta aumenta a produção de leite".

Propaganda de cerveja como um estimulante para a lactação no fim do século 19

Este mito nasceu quando uma industria de cerveja norte-americana divulgou que o salsodinol, um dos componentes da cerveja escura, estimularia a produção de prolactina, hormônio responsável pela produção de leite.

Somente após muitas pesquisas descobriu-se que esta substância não tem efeito na produção de leite.O que comprova que, o ato de beber cerveja durante a amamentação, é um mito.

O que realmente faz a mulher produzir uma quantidade maior de leite é ingerir água, ou seja, liquido.

Muito tempo se passou e este mito, além de se manter como uma verdade, foi reforçado, pois inúmeras mulheres acham mais prazeroso, ingerir bebida alcoólica (cerveja), do que água ou suco natural, afinal tudo é liquido.

Mas quais as consequência deste ato: a ingestão de bebida alcoólica durante a amamentação?

O álcool contido na cerveja e em outras inúmeras bebidas alcoólicas, quando ingerido por nutrizes ( mulheres que estão amamentando), interfere na qualidade e sabor do leite produzido.

Isso ocorre, porque o leite é produzido glândulas mamárias da seguinte forma: o sangue materno passa por estas glâdulas, há um aumento na produção de prolactina que age na transformação de sangue em leite. Assim, a mesma quantidade de álcool circulante no sangue materno estará presente em seu leite.

Quantidade de álcool contido no sangue de um individuo de 70kg e seus efeitos:
Quantidade de álcool por litro de sangue (em gramas)*
Efeitos
0,2 a 0,3 g/l - equivalente a um copo de cerveja, um cálice pequeno de vinho, uma dose de uísque ou outra bebida destilada
As funções mentais começam a ficar comprometidas. A percepção da distância e da velocidade são prejudicadas
0,3 a 0,5 g/l - dois copos de cerveja, um cálice grande de vinho, duas doses de bebidas destiladas
O grau de vigilância diminui, assim como o campo visual. O controle cerebral relaxa, dando sensação de calma e satisfação
0,51 a 0,8 g/l - três ou quatro copos de cerveja, três copos de vinho, três doses de uísque
Reflexos retardados, dificuldades de adaptação da visão a diferenças de luminosidade, super estimação das possibilidades e minimização de riscos e tendência à agressividade
0,8 a 1,5 g/l - a partir dessa taxa, as quantidades são muito grandes e variam de acordo com o metabolismo, com o grau de absorção e com as funções hepáticas de cada indivíduo
Dificuldades de controlar automóveis, incapacidade de concentração e falhas na coordenação neuromuscular
1,5 a 2,0 g/l
Embriaguez, torpor alcoólico, dupla visão
2,0 a 5,0 g/l
Embriaguez profunda
5,0 g/l
Coma alcoólica
Fonte: www.alcoolismo.com.br

A tabela acima  faz uma relação entre a quantidade de bebida alcoólica ingerida e seus sintomas,  mas a quantidade de álcool circulante no corpo varia com a massa corpórea de cada individuo, ou seja, seu peso e estatura.

Vale lembrar, que existe um periodo de eliminação do alcool ingerido que varia com a quantidade consumida, então mesmo que a mulher não amamente em quanto faz uso da bebida alcoolica, anida é capaz de transferir o alcool pelo seu leite.

Sendo assim, mesmo que a mulher consuma um copo de cerveja e a quantidade de álcool no seu corpo seja minima, no momento da amamentação ocorre a transferência do álcool para o bebê, o teor alcoólico no sangue do recém-nascido torna-se muito maior, o que leva a criança a ficar embriagada e sonolenta, pois o álcool age diretamente no seu sistema nervoso central.

Como o bebê dorme com facilidade, depois da ingestão do álcool contido no leite materno, ele amamenta por um período menor, o que interfere em seu sistema imunológico, que está em processo de formação e necessita dos anticorpos materno, para se defender de microrganismos.

Acarreta, ainda, na diminuição da produção de leite, pois além de ingerir liquido a mulher necessita de estimulo para ter uma produção adequada de leite, ou seja, o bebê precisa sugar , como a criança dorme um periodo muito longo, não mama, e assim não estimula a produção do leite, ocorrendo o desmame precoce.

Segundo a pesquisa de Thomas Trotter, o desmame precoce aumenta o risco de alcoolismo na fase adulta. Isso porque, o álcool produz uma sensação de prazer, que se confunde com o sentimento de amor que é gerado no momento da amamentação, mas como a mesma foi interrompida ocorre uma carência deste sentimento o que leva o adulto ao alcoolismo.

Então, consumir bebida alcoólica durante o periodo da amamentação, não leva ao aumento da produção de leite, mas, o contrario, ao desmame precoce e este traz efeitos muito mais drásticos do que os demostrados na tabela; interfere na formação e nas tendencias de um novo ser humano.

Textos complementares de leitura:

Bebida alcoólica – Blog um pouco de luz

O álcool e seus efeitos na gestação – Blog gestando vidas

O álcool – Livro Drogas: da dependência à liberdade consciente

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

O Álcool e seus Efeitos na Gestação


Em época de pré conferência, que tem como tema “Drogas: da dependência a liberdade consciênte”. Por que não falar do uso destas substâncias durante a gestação?

Tudo começa no pré natal, na primeira consulta onde tudo é inquerido, perguntado para que a assistência prestada naquele período seja equânime e individual. Então,  como não poderia deixar de ser, a gestante é questionada sobre o uso de drogas licitas e ilícitas.

E para a resposta ser verdadeira, depende do tipo de vínculo que o profissional conseguiu realizar com a nova mãe, pois,  o medo, o preconceito, a insegurança levam muitas mulheres a omitirem a sua realidade.

É logico que um profissional de saúde  habilidoso desconfia, mas é preciso a confirmação, para que o atendimento seja realizado de forma eficaz.

Então, depois de algumas consultas o vínculo se cria, a gestante confia no profissional que a assiste e começa a relatar sua vida como ela realmente é.

Dentre as drogas lícitas, o tabagismo é o mais comentado, pois a gestante faz uso diário e muitas vezes contínuos. Por mais que queira e saiba a importância da necessidade de parar de fumar, a gravidez, muitas vezes, traz ansiedade, medo e outros inúmeros sentimentos que levam a mulher a fazer uso do cigarro para relaxar e continuar “tocando” a vida.

Isso também, vale para as drogas ilícitas (maconha, cocaína, crack ...), que causam danos devastadores, mas que apesar da consciência da necessidade de ter que parar de consumir, ela não consegue, pois seus corpos físico, emocional, mental e espiritual, já estão dependentes daquela substancia e de seus efeitos, que, entre muitas sensações, causam e levam à  fuga de si mesma, pois a grávida sabe o mal que está causando não apenas para ela, mas para o filho que carrega no ventre. E isto é tão forte, que a leva para um círculo ainda mais vicioso: para fugir do mal que causou para seu filho, acaba utilizado a droga novamente e este ato pode levar à morte de um ou de ambos.

Mas, hoje, vou falar do álcool. Presente em todos os lares, festas, baladas, comemorações, parece que sempre que as pessoas se reúnem precisam da bebida alcoólica, para brindar como se o álcool fosse o componente que liga ou interliga as pessoas.

Este fato tornou seu uso tão banal que faz passar despercebido na maioria das consultas de pré natal. A própria mulher não acha importante comentar, pois acredita que apenas uma dose não fará mal.

Mas quais os reais efeitos do álcool no corpo humano? Na mulher? Na gravidez?

O efeito no corpo humano depende da quantidade consumida. Passa-se de um estado de alegria, com 1 ou 2 doses, para o coma alcoólico e a morte, se ultrapassar 15 doses.

E a dose varia de acordo com o tipo de bebida que se esta consumindo. Ingerindo 350ml de cerveja, você terá 0,02% de álcool circulando em seu organismo. Mas se você consumir a mesma quantidade em ml de destilado, terá 0,14%, que provoca o mesmo efeito de uma anestesia cirúrgica.

Vale lembrar que o estado emocional em que a pessoa se encontra também influencia no efeito do álcool, então, se você estiver triste, seu efeito é  potencializado.

Você já deve ter ouvido falar que a mulher é mais susceptiva aos efeitos do álcool que o homem! E é verdade, pois o corpo feminino tem uma quantidade maior de gordura e esta não retem água. Então, o corpo não tem água suficiente para diluir a quantidade de álcool ingerida, tornando a quantidade circulante mais alta, o que deixa a mulher bêbada mais rápido.

Se a mulher estiver grávida os efeitos do álcool no corpo são ainda mais potencializados, pois a progesterona, hormônio que atua no preparo do útero para receber o embrião, é também o hormônio que deixa a mulher mais resistente aos seus efeitos, pois a progesterona também é responsável pela retenção de líquido. E a mulher estando no período gestacional produz uma quantidade muito baixa de progesterona, então, o álcool circulante no organismo de uma gravida é maior e assim passa para o feto, com muito mais facilidade, ainda  que a placenta filtre.

Como o embrião possui sua massa copórea muito pequena, a pouca quantidade de alcool que ultrapassa a placenta, já é suficiente, para interferir em todo o seu processo de formação e desenvolvimento, o que é chamado de síndrome alcoólica fetal.

Assim como em outras síndromes, a síndrome alcoólica fetal possui um conjunto de sinais e sintomas como: retardo no crescimento, alterações nos traços faciais que se tornam menos evidentes com o passar do tempo, alterações intelectuais, em especial deficit de aprendizado,  memória, atenção e socialização.


Isso ocorre porque, o álcool age principalmente no cérebro da criança e interfere no processo de maturação neuronal, na migração das células de mielização, na adesão celular, captação de calcio intra celular, alteração da membranas celulares e na produção dos fatores que regulam o crescimento.


Assim como o cigarro e as drogas ilícitas, o álcool também traz o relaxamento e a fuga da realidade para o qual se vive. Isso não quer dizer que estas pessoas são fracas, mas apenas sensíveis às situações ou pessoas que a mãe natureza conduz para a sua vida.

Então, parar de ingerir bebida alcólica na gestação é imprencidivel para que o bebê tenha uma saúde física, emocional e mental plena. Mas se você acredita ser dificil está pratica, este texto visa,  "atingir o campo racional, com exposição dos fatos e das consequências de suas atitudes, não importando os efeitos físicos, químicos e há quanto tempo o organismo esteja processando este torpor, se houver um momento de lucidez, um respiro de alma, é possivel sair, ainda que haja sequelas. Pois, é uma chance de resgate". (trecho extraído e adaptado do livro: Drogas: da dependência a liberdade consciente).