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domingo, 23 de setembro de 2012

Para mudar o mundo é preciso mudar a forma de nascer



Hoje, vivemos a era a informação. A informação se descentralizou e não é mais propriedade de ninguém, é lógico que isso tem seu lado bom e ruim, pois a informação é neutra então terá a vibração da pessoa que faz uso dela.

Esta explosão de informação, também vale para todo o período gestacional, da concepção ao pós parto.  Dentre tantas informações que há neste imenso universo virtual, os tipos de parto e suas intervenções são as campeãs na discrepância de opiniões. Onde cabe a cada mulher ler, ouvir e tirar suas próprias conclusões, checando assim a sua verdade, o que realmente  quer experienciar em um momento tão especial, seu parto.

Em busca da verdade de cada mulher, os profissionais que lidam com este trabalho estão sendo obrigados a se moldar, a aceitar a vontade da mulher, que vai parir, porque mais do que informação sobre o tipo de parto e suas intervenções, ela conhece os seus direitos e sabe exatamente o que pode exigir do profissional ou da instituição, na qual escolheu para realizar este ato tão marcante na vida de pelo menos duas pessoas (mãe e filho).

Então, discutir os tipos de parto ou o melhor local para ter um filho, vou deixar para um próximo post. Hoje, quero falar de pelo menos uma das intervenções realizadas como rotina durante o trabalho de parto e suas implicações para o ser humano que está a nascer.

E são tantas intervenções, que é até difícil de escolher uma. Mas, vou escrever sobre o uso de ocitocina sintética, para indução e aceleração do trabalho de parto, talvez por ser uma das mais comuns ou uma das mais graves.

Muitas mulheres, nem sabem do que estou falando, mas sabe aquele soro que parece inofensivo, que colocam no braço da mulher  quando ela é internada em um hospital para ter seu filho?

Este soro, não é para hidrata-la porque "não pode" comer e nem beber nada. Muito pelo contrario este soro é um medicamento, chamado ocitocina.Aqui no blog você já leu muito sobre ele. 

A ocitocina presente no soro, é a sintetização de um hormônio que a mulher produz, ou deveria produzir na hora do parto, se seu clone sintético não fosse colocado diretamente em sua corrente sanguínea quando esta em trabalho de parto.

Dentre os inúmeros efeitos deste hormônio, é ele o responsável pelas contrações uterinas, ou seja, se este hormônio é administrado diretamente na veia, cai na corrente sanguínea, e a mulher começa a ter contrações uterinas mais fortes e frequentes.

Mas se você vem acompanhando o blog, já sabe que este hormônio, a ocitocina, é também o hormônio do amor, responsável pelo vinculo entre mãe e filho. Você em algum momento já pensou em quais as consequência da administração de um hormônio tão importante em um momento único para dois seres humanos?

Então, pense comigo. Quando uma mulher entra em trabalho de parto, sua glândula hipófise começa a produzir ocitocina, para contrair o útero e formar o vinculo entre mãe e filho, ou seja, para que naquele momento, ambos se reconheçam e que o amor se insta-le e cresça dentro deles. E assim, a mulher se sinta motivada para cuidar, alimentar e reeducar seu filho. E a criança que nasceu reconheça e respeite esta mulher, pois apesar das correções sabe que ela o ama, e que ele também a ama, mesmo sem saber explicar. Afinal, esta é a primeira lição que a Mãe natureza nos ensina, o AMOR. Pois, somos frutos e nascemos embebidos em muito amor.

Mas, ao injetar a ocitocina diretamente no corpo feminino, ocorre a inibição de sua produção natural, e assim, nada é aprendido e registrado, porque não foi a manifestação de um sentimento. E assim, deixa-se de aprender a primeira lição da Mãe Natureza, o AMOR AO PRÓXIMO E A SI MESMO. Imagine, quantas pessoas nasceram e nascem sem aprender a amar? E quais estas consequências?

Pois, uma pessoa que não conhece o amor, é capaz de muitas atrocidades, dentre elas: matar, roubar, se suicidar, se drogar. E não é isso que estamos vivendo hoje!  Isso ocorre, porque existe um vazio dentro destas pessoas, que nada mais é do que a falta de Amor. E de posse deste vazio, tenta se preenche-lo de qualquer forma e a mais comum é o vicio.

O vicio pode ser de qualquer natureza: drogas, comida, compras, violência, entre tantos outros.

Então, se queremos mudar o mundo é preciso mudar a forma que as pessoas nascem, pois seria ingenuidade acreditar que tantas influencias no nascimento não deixaria marcas física, emocional e mental em um ser humano, e assim, vivemos nos dias de hoje a carência de amor que está relacionada ao mal que fazemos a vida de um recém nascido, no momento de seu parto.

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