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domingo, 24 de junho de 2012

Crescei e multiplicai-vos



“Crescei e multiplicai-vos”, um dos mandamentos de Moisés. Mas nem ele e nem ninguém disse como se multiplicar. Na verdade, todo mundo sabe como!

Mas será que hoje, com toda tecnologia a nosso favor, não teríamos outros métodos para nos multiplicarmos?

Vou começar do inicio, o Ano Um, o nascimento de Cristo. Como Jesus foi concebido? Se Jesus não foi concebido através de uma relação sexual, como foi? Através de um anjo? De Deus? Da Mãe Natureza? Assim como Jesus, muitas crianças, hoje, não foram concebidas através de uma relação sexual.

Só que hoje a resposta existe: foi realizada uma inseminação artificial ou fertilização in vitro.

Crianças concebidas desta maneira podem ser geradas através de um espermatozoide de um homem conhecido, que será o pai da criança, ou de um banco de sêmen, através de um doador anônimo.

Vou falar apenas das que foram geradas a partir do espermatozoide de um banco de sêmen. Quem é o pai dessa criança?

Muitas vezes, quando um casal opta por este tipo de procedimento, a criança terá como pai o homem que sustenta e protege a sua família. Mas algumas mulheres optam pela produção independente. Elas não possuem um companheiro, mas uma força, uma vontade as move para serem mães. Assim, procuram uma clinica de reprodução humana, recorrem a um banco de sêmen e realizam algum tipo de procedimento oferecido nessa clinica. Novamente: quem é o pai dessas crianças?

Não seria DEUS? É isso mesmo: Deus, o pai de Jesus! Se Jesus não foi concebido por uma relação sexual, deve ter sido por uma inseminação artificial espiritual, realizada pelo anjo Gabriel!

Não sendo filho de um homem comum, era simplesmente filho de Deus! Com a paternidade divina, poderia ser filho de qualquer homem. Será que nós, seres humanos, não teríamos evoluído e alcançado o mesmo conhecimento do anjo Gabriel?

A ciência, a tecnologia, está gerando crianças sem referência nenhuma de um pai biológico. Sua única referencia de pai é Deus. Não quero dizer que apenas as crianças feitas em "laboratórios" são filhos de Deus, pois todos somos. Mas como elas não tem a referencia do pai biológico, nem de criação, Deus se apresenta como o único Pai, como de fato é.

Pensar assim não é um absurdo. A natureza ensina. Basta observar que tudo isso já acontece no reino vegetal. Uma abelha pode voar até 5 km e, nesse percurso, polinizar muitas flores. Isto quer dizer que a mesma abelha que polinizou uma flor pode fecundar outra e não há como saber qual planta forneceu o gameta masculino. Então, no reino vegetal, somente é possível saber a origem genética da mãe. Toda planta é, portanto, mãe solteira.

Quando falo de mães solteiras que decidiram ter seus filhos através de uma produção independente, me refiro também às mulheres que engravidaram por meio de relações sexuais e, por muitos motivos, os pais biológicos não assumiram as crianças ou as mães simplesmente decidiram que não queriam a presença de um homem na criação de seus filhos. Então, me refiro a todas as mulheres que criam, cuidam, provêm e protegem seus filhos sozinhas.

Tudo isso mostra uma grande mudança na estrutura familiar. A família perfeita com um pai, uma mãe e um casal de filhos, como nos comerciais de margarina, está se acabando por um único motivo: resgatar a consciência de que somos todos filhos de Deus e, assim, somos irmãos.

Então, está nascendo uma geração de crianças sem a referência de um pai físico, com a única referência de Deus como Pai.

Se um homem já é capaz de prover e proteger seu filho, imagine o que Deus é capaz de fazer por essas crianças?

A Mãe Natureza está criando, dessa forma, uma grande família terrena, onde todos serão irmãos por parte de pai! Como deixar um irmão passar fome, frio ou sede? Como roubá-lo, matá-lo ou maltratá-lo?

Esta foi a única forma que a Mãe Natureza encontrou para que a justiça volte a reinar na Terra. Mas para que isso aconteça é preciso que a mulher adquira a consciência de que o filho dela é filho de Deus e faça valer o esforço da Mãe Natureza e de tantas outras mulheres que, com a consciência de que os filhos dela eram de Deus, foram mortas ou jogadas na prostituição.




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